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Cícero Fernandes

Sol, fonte eterna de energia!


O sol é uma das fontes mais promissoras para prover a energia necessária para o desenvolvimento e manutenção da humanidade!

Foto aérea do sistema instalado na Empresa Daksul Jeans em Rio do Sul.

O aproveitamento da energia gerada pelo sol, fonte inesgotável na escala terrestre de tempo, tanto como fonte de calor como para fonte de energia elétrica é, hoje, uma das fontes de energia mais promissoras para prover a energia necessária para o desenvolvimento e manutenção da humanidade.

Quando falamos de energia, devemos ter em mente que o sol é o responsável pela manutenção da quase totalidade das fontes de energia na terra.

O cenário da geração de energia elétrica a partir da radiação solar se dá através da conversão direta da luz em eletricidade, o que chamamos de efeito fotovoltaico. Neste processo a célula fotovoltaica, um dispositivo fabricado com material semicondutor é a unidade primária desse processo.

As tecnologias aplicadas na fabricação de células são classificados em 3 gerações:

  • A primeira geração, dividida em duas cadeias produtivas, silício monocristalino e policristalino que são responsáveis por mais de 85% do mercado por possuírem a melhor eficiência disponível no mercado.

  • A segunda geração denominada de filmes finos é dividida em 3 cadeias produtivas: Silício amorfo, disseleneto de cobre e telureto de cádmio. Esta geração tem menor eficiência e participação no mercado com dificuldades associadas a disponibilidade de material e vida útil.

  • A terceira geração, ainda em fase de pesquisa e desenvolvimento, produção em pequena escala, é dividida em três cadeias produtivas: célula fotovoltaica multijunção e célula fotovoltaica para concentração, células sensibilizadas por corante e células orgânicas ou poliméricas.

O território brasileiro recebe elevados índices de irradiação solar, quando comparado com países europeus, onde a tecnologia fotovoltaica é disseminada para a produção de energia elétrica. Porém o avanço tecnológico no Brasil é lento e tem passado por períodos de várias dificuldades.

Os primeiros sistemas fotovoltaicos conectados à rede elétrica foram instalados no Brasil no final dos anos 90 em concessionárias de energia elétrica, universidades e centros de pesquisa. No Alto Vale, já existem diversos sistemas instalados em empresas como a Daksul Jeans, Kobelli Confecções e Azzina Têxtil. A indústria também já aposta na tecnologia, como é o caso da Vida Nova Papéis. O sistema de geração de energia solar também está presente em residências como a do Sr. Bruno Peiker, Sr. Osmar e Sr. Devanir. Sem esquecer da rede hoteleira como o Spazio Hotel e Hotel Costa Norte em Florianópolis.

A regulamentação para sistemas fotovoltaicos conectados à rede de distribuição, associados a unidades consumidoras, foi definida em 2012 pela Aneel, a partir da publicação da Resolução Normativa nº 482/2012, que trata da micro e mini geração distribuída, correspondendo, respectivamente, a potências iguais ou inferiores a 100 kWp, e superiores a 100 kWp até 1 mWp. A regulamentação prevê o sistema de compensação de energia elétrica, de acordo com o qual é feito um balanço entre a energia consumida e a gerada na unidade consumidora.


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